domingo, 1 de abril de 2012

Musica Na Adolescência

O Adolescente, por estar na fase de formação de sua personalidade é muito mais vulnerável às influências do mundo que o circunda do que o jovem mais maduro. Bombardeados por informações econômicas, eróticas, religiosas, políticas e sensacionalistas, os adolescentes estão expostos precocemente ao mundo complexo dos adultos. Status, boa aparência, independência e namoro, já são características desejadas nesta fase e ainda existem todas as conseqüências que bem conhecemos.
Todos sabemos que a música exerce extraordinária influência sobre as pessoas. Esta arte é usada até nos com fins terapêuticos, de relaxamento ou de estímulo para o trabalho, o crescimento das plantas e o aumento da produção de animais. Diante deste contexto musical e da característica do adolescente dos últimos 15 anos, é oferecido um “prato cheio” para a mídia, preocupada  e exclusivamente com o comércio.
Quem não ouviu falar da histeria causada pela Beatlemania na década de 60? Suas músicas mudaram comportamentos na época e ainda hoje criam estilos entre os jovens e adolescentes. Mas não foram só os Beatles, o Rock também distanciou adolescentes e jovens do modelo exigidos pela sociedade daquele tempo. Não podemos deixar de evidenciar também as influências boas causadas por canções que encorajaram a juventude. Músicos como Caetano Veloso, Geraldo Vandré, Chico Buarque, Elis Regina, Gilberto Gil, entre outros, mesmo com a censura, conseguiram influenciar uma geração disposta a vestir a “camisa” da mudança. Na década de 80 começaram a surgir algumas bandas que, em suas letras musicais, traziam humor e malícia. João Penca e seus Miquinhos Amestrados está entre elas. A partir daí, este gênero só aumentou, resultando no que hoje poderíamos chamar de “besteirol da música brasileira”. Sem pretensão de moralizar, o sucesso de músicas como “Boquinha da Garrafa”, e “Éguinha Pocotó” revelam o desprezo de nossa juventude pela cultura brasileira e o desrespeito à pessoa humana. Embora o Funk seja uma expressão cultural, não podemos negar que, na maioria dos casos, este estilo musical exalta contra valores. Há algum tempo, alguns telejornais apresentaram casa de baile Funk que promoviam o abuso de menores, relações sexuais em meio às mudanças sem contar os nomes atribuídos às nossas belas mulheres brasileira que, na boca de Tom Jobim eram “... cheia de graça...” e, no Funk, são “cachorras”.


Juliana Montijo

Nenhum comentário:

Postar um comentário