A Pesquisa vem da Universidade de Chung Hsing, em Taiwan. O Departamento de Ciência do Alimento e Biotecnologia da instituição divulgou que são os ácidos fenólicos presentes no cacau os responsáveis pela ação emagrecedora. Eles interferem na produção da leptina, o hormônio da saciedade - que, nos obesos, é bem reduzida -, e ainda queimam calorias. Sem contar a ajuda extra dos antioxidantes, que previnem o acúmulo de gordura nas células.
Os fitoquímicos do cacau melhoram a secreção da adiponectina, o que aumenta a ação antiinflamatória, reduzindo os riscos de diabetes e aterosclerose (alterações nos vasos sanguíneos que levam a obstrução dos mesmos).
Toda essa riqueza está no chocolate amargo. Quanto mais amargo, melhor!
A pesquisa coordenada pelo médico dinamarquês Arne Vernon Astrup, chefe do Departamento de Nutrição Humana da Universidade Real de Copenhague, na Dinamarca, e publicada na conceituada revista americana International Journal of Obesity, apontou que os pacientes que consumiram um tablete amargo pela manhã, ainda em jejum, ficaram mais saciados que o restante da turma: eles ingeriram 15% menos calorias ao longo do dia em comparação com o grupo que optou pelo chocolate ao leite.
O chocolate também é rico em carboidratos, que ajudam na produção da serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer. Além disso, concentra outras substâncias, como triptofano, teobromina, feniletilamina, tetrahidrocarbolines, fenilalanina e tirosina - estes reforçam a sensação de bem-estar.
Este chocolate deve ser prescrito pelo seu médico ou nutricionista para formulação e deve conter, o cacau, polissacarídeos mussilaginosos da babosa, L-glutamina (aminoácido), glucomannan (fibra que provém de uma planta africana, que em contato com líquidos no estomago se transforma em um gel, dando sensação de saciedade por até 4h), alga spirulina orgânica e outros.
O melhor é que nessa Páscoa, a culpa de comer muito chocolate vai diminuir... um pouco.
fonte: www.minhavida.com.br
Paolla Moura
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